1.1.13

Resenha: Cidade das Cinzas - Cassandra Clare (Instrumentos Mortais #2)


Cidade das Cinzas
Editora: Galera Record
Autora: Cassandra Clare
Série: Os Instrumentos Mortais - Livro Dois
Título original: City of Ashes
Página: 404
Tempo de leitura: 4 dias
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Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai? Nessa sequência de tirar o fôlego da série Os Instrumentos Mortais, Cassandra Clare atrai os leitores de volta para o lado mais obscuro do submundo de Nova York, onde amar nunca é seguro e o poder se torna a mais mortal das tentações.
Depois de algum tempo com o livro aqui em casa na lista de espera, decidi dar uma chance à sequência da trilogia (agora uma série) de Cassandra Clare. Eu li Cidade dos Ossos em agosto deste ano e me surpreendi positivamente, assim como o primeiro livro, a continuação é igualmente bem trabalhada e devorável e, agora, tem a sua devida evolução de qualidade.

O livro traz novamente os personagens muito bem apresentados do primeiro livro, dando continuidade à tudo o que o primeiro deixou de pontas soltas. Particularmente, eu ainda prefiro Cidade dos Ossos, por toda aquela quantidade de sentimentos e o excesso de coisas que acontecem ao mesmo tempo, mas se for parar para analisar, de uma forma mais profissional, digamos, é possível notar uma melhora na criação do enredo.

Os personagens continuam sendo muito bem escritos e reais, Clary não é daquelas protagonistas chatinhas, mas não é um símbolo de coragem. O melhor continua sendo Jace, com um passado extremamente interessante e com ótimas tiradas que acabam criando as melhores cenas do livro. Simon é uma ótima aposta para os próximos livros, pode render bastante coisa.
— Ora, vamos, Jace — disse Clary. — Você não pode esperar um comportamento perfeito de todos. Adultos também fazem besteiras. Volte para o Instituto e converse com ela racionalmente. Seja homem.
— Não quero ser homem. — disse Jace. — Quero ser movido à angústia adolescente, sem conseguir confrontar os próprios demônios interiores e descontando tudo verbalmente nos outros.
— Bem — disse Luke —, nisso você está se saindo muito bem.
Mesmo que Cidade das Cinzas traga praticamente a mesma quantidade de acontecimentos, todos, claramente, de extrema importância para a trama principal, é visível que tudo aconteceu no momento certo, foi separado de forma certa, intercalando com momentos de calmaria que, logo após, era substituídos pelas clássicas tempestades de Cassandra Clare.

Porém, algo que me fez demorar bastante para terminar o livro (fiquei penando nas últimas 30 páginas) foi a deficiência da autora para escrever cenas de luta e ação nos últimos capítulos. Ela não conseguiu manter um bom ritmo, se perdia em descrições exageradas que acabavam por prejudicar a dinâmica visual. Fora isso, gostei muito do livro e aproveitei cada momento, chegando a virar a noite vidrado no mundo dos Caçadores de Sombras. Sem dúvida, muito recomendado!

4,5 de 5

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